Entre os cavalos que tenho, um � mais que especial
E a estampa deste animal causa inveja no rio grande
� um tostado labareda e as crina � um len�o de seda
E o porte � de um puro sangue
Fecha os olhos de mansinho quando nele jogo a encilha
Pisa leve na flechilha quando em seu lombo me aninho
E n�o tem de touro al�ado fr�xo as r�deas do tostado
E dou de mango no focinho
De carreira nem te falo � s� o grito de largada
Meu o pinga�o de arrancada parece que se desmancha
Corre limpo labareda e as crina � um len�o de seda
Clareando a reta da cancha
E a silena tilintando bem cadenciada no trote
E o rangir do sirigote resmunga no mesmo embalo
Num upa sai num refugo bem na ponta do sabugo
Cacho atado a cantagalo
Quando la�o num rodeio meu pingo fica cinchando
Troca a oreia me cuidando quando apeio do seu tronco
Esse um tar que n�o me ataca relincha batendo pata
Pra defender o seu dono
No lombo deste cavalo no campo em s�o luiz gonzaga
Sou que nem ponta de adaga fazendo c�sca em zebu
Pingo de capa e biqueira t� no rinc�o da figueira
Na est�ncia deste figura
Entre os cavalos que tenho um � mais do que especial
E a estampa deste animal causa inveja no rio grande
� um tostado labareda e as crina � um len�o de seda
E o porte � de um puro sangue
E a silena tilintando bem cadenciada no trote
E o rangir do sirigote resmunga no mesmo embalo
Num upa sai num refugo bem na ponta do sabugo
Cacho atado � cantagalo
