Em versos escritos?
Narro a proced�ncia sistem�tica que me marginaliza
A consequ�ncia?
Auto destrutiva da fome e da injusti�a
Com a mente blindada
Anti os seus valores universais
Com �dio em cada trecho
Sem ilus�o de paz
� desse jeito
Tendenciado a morrer baleado
Al�m do crime e da raz�o
Pode p� que o ex�rcito t� formado
Se for por n�is, pela favela?
Liga que n�is chega
E ae Bola 8, n�is t� no jogo, hein
(� isso memo ae a286)
N�o � tradi��o
Sangrento os verso irm�o desde a primeira rima aos 12
Tio n�o d� pra ser discreto nem pra fazer som dan�ante
Aspirando p�lvora, sangue na paisagem sem flores
Sob, o efeito violento das dores
Por mais que o pre�o seja o fim com 2 no peito do policia
� rap violento ainda, mantendo a causa viva!
Por quem sangrou em defesa as condi�es sub-humanas
Contra quem me fez entende se escravo desde crian�a
� com n�is!
Pode fechar os vidros do seu carro!
Tremendo que a narrativa � agressiva il�cita memo!
Em prol dos pobre apologia anti-fome continua!
O verso � por justi�a e n�o pra encher o carro de puta!
Pra eu v� sangrar na linha de frente, fortalecendo a corrente
� n�is por n�is at� o fim � quente
E n�o se ilude, a cor da pele n�o me privou
Do esgoto a c�u aberto, do barraco no morro
Onde o GPS n�o identifica do lixo vi vida
Outro que contrariou sua estrat�gia pol�tica
Eu n�o vou fazer do sofrimento mentira
Gozar o sucesso das r�dios cantando pornografia
Meu rap n�o vai ser trilha sonora pros boy
Vai ser revolu��o pra quem n�o tem voz
Aqui os milh�o n�o corrompe o objetivo � um s�
V� favelado assinando diploma e n�o B.O.
Quem � que vai cantar a dor que n�is sente?
Quem � que vai sangrar na linha de frente?
Quem � que vai somar fortalecer a corrente?
Se n�o for n�is por n�is quem � que vai ser pela gente?
Quem � que vai cantar a dor que n�is sente?
Quem � que vai sangrar na linha de frente?
Quem � que vai somar fortalecer a corrente?
Se n�o for n�is por n�is quem � que vai ser pela gente?
� n�is Dumoy, (original)
Chamado rap nacional
A voz que foi (gangsta) A286 (Fac��o Central)
Protesto contundente pela causa da favela
S� pode ser narrado pelo fruto que vem dela
Separatismo musical na mesma classe social
Gera indiferen�a entre n�s, os marginal
Se organiza pra debater os problemas da perifa
Na disciplina trilha sonora � rap ent�o grita
'� n�is por n�is'
Se n�o for desse jeito � sem progresso
Se a minha vit�ria te perturba isso � regresso
O povo pelo rap, o rap pelo povo
Uma vida vai conquistar o mundo todo
Dumdum:
Aqui o ex�rcito dos exclu�dos sem alistamento
Pra guerra, o treinamento base � o sofrimento
A hist�ria me manipulou a n�o reagir
� tortura, ao preconceito e olha o que sobrou pra mim
Explora��o, mis�ria, humilha��o, favela
N�o to aqui porque quero mas j� que tamo � sem tr�gua
Se a pol�cia � o bra�o armado do estado contra o pobre
O crime � o bra�o armado da favela contra o nobre
Viva por tudo aquilo que voc� acredita
Morra, pela verdade que te d� vida
Quem fortalece o rap n�o desiste n�o se entrega
A boca s� se cala quando o tiro acerta!
Quem � que vai cantar a dor que n�is sente?
Quem � que vai sangrar na linha de frente?
Quem � que vai somar fortalecer a corrente?
Se n�o for n�is por n�is quem � que vai ser pela gente?
Quem � que vai cantar a dor que n�is sente?
Quem � que vai sangrar na linha de frente?
Quem � que vai somar fortalecer a corrente?
Se n�o for n�is por n�is quem � que vai ser pela gente?