Me deixa aqui, enfim, sozinho mesmo, faz favor
Pra n�o saber do que n�o me faz sorrir, pelo amor
E voc� diz que � t�o triste pensar assim, ent�o nada vale
Quisera eu me sentir diferente, �.. De verdade
Saber que um verso meu salvou um que se identificou
Sem olhar pra casa e ver que minhas palavra nada mudou aqui
Me deixa enfim, que daqui a pouco j� amanhece
E o sol faz esquecer de tudo que me enlouquece...
Melhor fugir, tentar por fim em tudo que entristece
Talvez se outro lugar de volta voc�s trouxessem
Pra quem vou mostrar minhas filha, minhas conquista, meus rap
� quente memo, nada vale onde n�o h� olhos que enxerguem
Perdoa minha sinceridade que j� n�o agrada
Que quanto mais tenta ajudar, mais me frustra em magoas
Matando um irm�o por dia, tentando mostrar o caminho
Que nem eu mesmo sabia, �...
� poss�vel existir felicidade na mis�ria
Na doen�a que condena, a insanidade cega
E me deixa acordado exausto, com os olhos ardendo as 3
Com as barata e os rato, questionando a pr�pria lucidez
N�o lembro a ultima vez que o acaso trouxe boas novas
Mas todo dia novidade quando o fone toca
Vem pra despertar seu instinto suicida adormecido
Te matar de desanimo, s�, num quarto indeciso
Esquecendo num surto a maior riqueza do mundo � a vida
Que ci�ncia nem cren�a alguma sintetiza
Agradece se o ato que da sua m�e arrancou lagrimas
Te deu o dia seguinte pro c� reverte as falhas
Nem sempre o amor ta num sorriso, a m�o que acaricia
Um beijo me matou mas seu desprezo me deu vida
Sepultado num quarto e cozinha alugado ou
Sem geladeira tentando salvar a mistura numa caixa de isopor
As vezes a dor que sinto faz esquecer teu sorriso que n�o me deixa desistir
Vou te dar um abra�o enquanto estiver aqui...
Te dar um beijo enquanto te vejo dormir, sem tentar entender...
Tudo que eu mais preciso agora � o que n�o traz saudade
� quente, o homem tamb�m chora escondido feito um covarde
Onde esta voc� agora? Errei, eu sei
E quando tento consertar, erro outra vez
� quando nada faz sentido, me desconhe�o
� quente, o tempo sara tudo mas exige um tempo
� dif�cil, que q eu fiz comigo, vai vendo...
Mal sabe os lock que no olhar ataca e contra torce
O quanto consome os corre da caminhada sem sorte
Mal sabe as crise que concebe os manuscrito triste
O lirismo do errante emp�rico, n�o ta pelas de vinte
No mesmo teto que choro testemunhou em tempestade
As parede com as teia negra, de lodo e umidade
N�o as gera�es futuras n�o deveriam chorar
Pelas mesmas angustias que um dia vi minha m�e tentar se matar
E sempre falta algu�m, at� festas s�o depressivas
Eu sei que as luzes de natal, tr�s mais tristezas que alegria
Resta saber quantos abra�os adiados ainda
Se converteram em flores, numa tattoo que homenageia
Nas madrugada cinza, as soma das incertezas
O sil�ncio me explica... � cada um com seus problema
No �lbum de fam�lia, as mil faces da frustra��o
Um cemit�rio infeliz, que esperou a vida da condi��o
E sigo onde s� seu sorriso conforta minhas dores
Tentando converter amores em valores
Pra n�o morrer dentro de um cofre s�, sem fome
Compreendendo que nem s� de p�o, viver� o homem
Nem sempre o amor ta num sorriso, a m�o que acaricia
Um beijo me matou mas seu desprezo me deu vida
Tentando descobrir se � pior a solid�o do quarto
Ou a saudade de quem t� do lado.
As vezes a dor que sinto faz esquecer teu sorriso que n�o me deixa desistir
Vou te dar um abra�o enquanto estiver aqui...
Te dar um beijo enquanto te vejo dormir, sem tentar entender...