Da casa grande, do alpendre da varanda
Minha m�e, voz doce e branda, eu me lembro com saudade
Do p� de figo, meu cachorro t�o amigo
De manha colher o trigo, p�o do povo da cidade
Essas lembran�as fazem marejar meus olhos
Feito �gua dos abrolhos e eu insisto em ser menino
Quando viajo nas recorda�es eu choro
O lugar que hoje moro, n�o � o mesmo para�so
Pedi ao tempo, que passasse devagar
Se ele disse alguma coisa, n�o deu tempo de escutar
Eu n�o sabia, que ela era t�o veloz
Acho que aquele tempo, n�o ouviu a minha voz
O velho rio, o caminho da escola
O meu pai numa viola, dedilhando uma toada
Al�m da serra, Lua, estrelas reluzentes
Feito os olhos inocentes, da primeira namorada
Essas lembran�as fazem marejar meus olhos
Feito �gua dos abrolhos, quando volto � realidade
O meu sorriso foi embora, bateu asas
Mas eu j� morei na casa, dessa tal felicidade
Pedi ao tempo, que passasse devagar
Se ele disse alguma coisa, n�o deu tempo de escutar
Eu n�o sabia, que ela era t�o veloz
Acho que aquele tempo, n�o ouviu a minha voz