Em quanto as m�os campeiras
V�o campeando ferraduras
A terdezita tranqueia
Emrrubecendo as planuras
Renasce mais uma estrela
A cada passo do tempo
� o dia bordando rastro
Na estrada do firmamente
Pericia, grosa, martelo
E um eito e pico de cravos
E um quarteto de ferros
Do feitiu do seu olavo
� tudo que nescecito
Pra'o compromisso tropeiro
De botar casco de a�o
Pra nao judiar os verdadeiros
Fiquam tres patas ergendo
Quase meia tonelada
De uma tronqueira gateada
Que vez por outra se entona
E o galp�o grande resona
Nesse duelo machasso
A ponta fina dos cravos
Contra a rudeza dos cascos
Devez em quando um ventena
Da servi�o pra maneia
Mas quem conhece a ciencia
Por ter querencia nas veias
N�o faz uso do cachimbo
Nem boleia por vingan�a
N�o � abaixo de pal
Que um desbocado se aman�a
Os ferros dependurados
No templo de santa f�
Em sonhos enferrujados
E alguns resquicios de f�
Foram de pingos buenassos
Que encordoaram pra'os c�us
Por isso os guardo com gosto
Como se fossem trof�us.