Por V�cio e Farra

Ginete � a alma taluda marco
Pega o rastro da explos�o
Acorda torto sentindo um quarto
Que espora � o hino daquele ch�o

Por mais torena que seja o guapo
Respeita a vida se curva ao c�u
Protege o v�cio aparecida
Imagem santa do seu chap�u

Tropilha � o centro do ritual
Pois brotam �nsias desassossegos
Mirando pingos na manga inteira
Do brete � um pulo pra embu�alar
Esquecem rumos pro tal sorteio
� tiram sorte pro seu sombreiro
Vedando urco bufando anseio
Ritual incerto do seu sonhar

Quando embuchado l� no palanque
Nem mesmo o taura que vai pra guerra
J� sai sentado medindo as r�deas
Levanta os p�s, lonqueia e ferra
Larga ao calanto, voando ao peso
Se toca o bra�o, charqueia a vida
N�o resta tempo � tranpa gengua
Baiana faca, lunanca e chica

Respeita � a marca da gineteada
A esconder gestos bem na partida
Cal�ou garr�es, pisou piquetes
Campana � o sonho aparecida
Quando o destino tentear a vida
Mudando o rumo sem dar quartel
Nos bastos ao tombo � uma partida
Campana � o grilo do sonho ao c�u