De tr�s ventres eram doze
Sem haver f�meas, s� var�o
Ainda que d�cimo primeiro fosse
Fez preferido entre os irm�os
Conhecedor de tudo um bocado
Ao patriarca, exulta��o!
De sonho em sonho interpretado
Nasce a inveja dos irm�os
Assim, um plano bem tra�ado
Poria fim ao empecilho
Mas morte � fardo pesado
� dor de pai sem ver um filho
Se, por escravo for vendido
Ao pai informem friamente
Foi atacado, abatido
Por uma fera, mortalmente
Desgosto maior n�o h�
Nas vestes o sangue se viu
Um homem chora sem parar
A predile��o se lhe partiu
Anos, d�cadas se passaram
E pesadelos atormentam o rei
O homem dos sonhos � convocado
Outrora escravo, agora senhor da lei
Conselhos seus eram ouvidos
A grande fome se previu
Seus mandamentos, obedecidos
Poder maior nunca se viu!
De toda parte gente se vinha
� busca de �gua, vinho e p�o
Na mesma estrada hoje caminha
N�o mais doze, agora, onze irm�os
Uma quase d�zia de homens
Ao ser vista: Dor e festa interior
Comigo, � mesa, saciem a fome
A seguir, retornem a vosso genitor
J� no retorno da viagem
Levando consigo tantos fardos
Uma revista na bagagem
Um mimo de ouro � encontrado
Na carga do agora mais amado
Um rico objeto se sobressai
Por meu escravo, ser� tomado!
V�o, e avisem vosso pai!
O imp�bere ter� de voltar
� a exig�ncia de Jac�
Do contr�rio a morte lhe tomar�
Pois n�o mais vive seu bem maior!
Tomado por l�grimas, ent�o pede
Que lhes digam quem ele �?
Venham a mim, eu vos amo e perdoo
Sou o vosso irm�o: Jos�!