Era s� E enlouquecia E me sofria
Insano, insone Imaginando janelas ou sa�das,
pacotes ou estradas E as portas trancadas N�o h� portas No meio do nada
Num campo aberto, num campo minado. No medo frustrado, no grito abafado
na minha mudez
Teto inferno chamas ch�o confus�o
Pode um gesto sincero dominar um cora��o
N�o me mexo S�o s� meus olhos vagando no nada
E n�o entendo mais minha boca grudada e minha testa suada
minha pele gelada
Estou encostado no v�o da escada que leva ao por�o
abaixo das chamas onde queimo entre paredes entre paredes
E descarto a possibilidade de me ver livre s� no pensamento e no sonho
toco as nuvens e me ponho num para�so medonho
E disfar�o meu embara�o e desfa�o meu disfarce
S� fa�o e me embara�o e me desfa�o
no vento que entra pela janela do meu quarto
que n�o tem janelas nem portas nem vida nem cores
S� meu estardalha�o silencioso e meu abra�o vazio
No fechar dos meus olhos quando acordo e volto a ser anormal
sei que n�o sei nem me achar entre paredes
sem escada e vida sem por�m nem resposta