Somos filhos da sorte
De boa semente
Onde a for�a se faz
Por um caco de telha
Que bem orvalhado
Remenda o telhado
Dum teto rasgado
Sem resolu��o
E outro filho da prole
Da fonte incontida
Abra�ando a vida
Em nova can��o
Jejum para os fartos
Que alojam na lida
Verdades do tempo
Em revolu��o
Proezas que o peito
Sagrado revela
E ampliam na tela
Da grande inven��o
S�o dois, s�o dois ou mais
S�o s�is, s�o s�s
Na grandeza s�o dois �s
No cio da peleja
Retalhos de pano
Onde o ser humano
Talvez n�o esteja
Pronto a costurar
Ou tecer o bordado
Soprado do vento
Que traz o elemento
Pelo cata-vento
Que nos faz girar