Humilhado por seu patr�o
Sem poder responder ou dar uma sugest�o
Ele � subordinado, o trabalhador
� o que menos ganha, � o q eu leva e traz
� o que mais escuta, � o que tudo faz.
Andando pela rua sem nenhum no bolso
Sua barriga ronca, sua cabe�a d�i
Seus passos s�o lentos e seus cabelos imensos
Sua cal�a esta rasgada mais um furo se fez
E a camisa de t�o velha j� quase se desfez
Sem falar de suas meias de solado que veio da guerra
Agora ele acende seu ultimo cigarro
J� todo amassado e tem o prazer de baforar a fuma�a
Que estava engasgada na sua garganta
E a caminhada continua deste Pobre Cidad�o.
Chegando em um barraco ele parou
Caminhou at� a porta e na porta entrou
Seu dia acabando
E a �nica alegria que lhe restou
Foi dormir e descansar a sua consci�ncia
Boa noite ent�o Pobre Cidad�o.