Cordel Branco e Encarnado

Sou Nordeste, sou Salgueiro, oxente
Vixe, mainha, t� bom demais
O meu samba j� virou repente
Nesse la�o de amor e paz

Brilhou a luz da poesia
Iluminando o meu cordel
Fez de mim um trovador
Um poeta sonhador
Nordestino menestrel
A arte pelos mares aqui chegou
E a nobreza se encantou
Com a sua magia
At� do oriente tem causo pra contar
Repentista abre o leque
E deixa o cora��o versar

Toca o fole sanfoneiro
Que hoje tem arrasta p�
Vem chegando conselheiro
Couro come no terreiro
Com jagun�o e coron�

Maria bonita o amor de lampi�o
Sertanejo tem hist�ria pra cantar
Com orgulho na mem�ria, vou guardar
Os her�is do meu sert�o
Assombra��o ta querendo me assustar
N�o tenho medo, v� de retro, sai pra l�
Meu padim � o Pade Ci�o
E vai me proteger
Valei-me, �, nossa senhora
Com seu manto aben�oando
Minha escola em romaria
Meu canto � branco e encarnado
No carnaval da academia