O velho na barranca, ali sentado
Segurando sua linha de pescar
Jogava n�gua e ficava preparado
Esperando se algum peixe ia fisgar
Em outros tempos neste rio tinha dourado
Sempre pegava alguma coisa pro jantar
At� piava surubi e algum pintado
Mas hoje o rio est� mudado s� o velho n�o consegue enxergar (refr�o)
Leva consigo o seu carretel de sonhos
Que a idade n�o consegue apagar
Nem mesmo a polui��o que mata o rio
Ofusca o brilho que ele traz em seu olhar
At� quando aguentar� o pobre velho
Que n�o quer abandonar a tradi��o
Mesmo sabendo que o rio j� est� morto
O que ser� dessa futura gera��o?
Em outros tempos neste rio tinha dourado
Sempre pegava alguma coisa pro jantar
At� piava surubi e algum pintado
Mas hoje o rio est� mudado s� o velho n�o consegue enxergar (refr�o)