Do conhecimento provo, n�o me privo
Me torno mais livre a cada livro, me livro
Do pensamento mais f�til, da cultura in�til
Que n�o passa pelo crivo
Por isso escrevo que � pra n�o ser escravo
Por isso degusto Augusto e desbravo Olavo Bilac
Sente o baque, viola, tabaque, homem, moleque, samba e rap, Cartola e 2pac
Busco o novo em meio a n�voa da banalidade
Tenho a meu favor a curiosidade
Na poesia encontro ideias novas
Das trevas as trovas, antes preso hoje prosas
Leio pra n�o ficar alheio ao mundo que nos rodeia
Pra n�o cair na teia da ret�rica, heran�a hist�rica
Muito usada hoje em dia por quem det�m o poder
Nessa desleal democracia
Por discordar desse Estado � que eu estudo
Por discordar desse modo � que eu mudo
Ao gosto de Augusto de Campos, Ronaldo Azeredo
Sem m�dia, sem m�dia, sem moda, sem medo