Minha inf�ncia meu Deus que saudade, da minha cidade que era quase sert�o
De quando se ouvia berrante tocando, e a tropa chegando pra festa de pe�o
No largo da igreja eu jogava bola, o amor na viola come�ava a nascer
Viajando em can�es e nos meus ponteados se volto ao passado eu n�o queria crescer
Avenida de asfalto que j� foi boiadeira que saudade do tempo que me via a brincar
Em meio a carro�a, boiada e poeira vi abrir a porteira e o progresso chegar
Asfalto chegando eu indo embora, perdendo a hist�ria que vi come�ar
T� morando fora, juntando uns cobre mas quando for nobre prometo voltar
Meu jeito caipira me serviu pro futuro, hoje t� maduro e aprendendo a viver
N�o tenho tudo s� o suficiente e no meu presente s� falta voc�
Eu era o cravo voc� era a rosa, poesia formosa que virou can��o
De olhos molhados feliz abra�o e te tenho nos bra�os da imagina��o