Um vulto rondava a noite
Amassando o pasti�al
Resqu�cios de temporal
Se via por tr�s dos cerros
E o Sol com toda grandeza
Se curvava em rever�ncia
Escurecendo sua luz
Por tr�s de nuvens negras
Cavalos em disparada
Campo fora sem dire��o
N�o sabem pra onde v�o
E nem de que se assombram
De uma coruja matreira
Que n�o tinha medo de nada
Se perde na poeira que brota
Do ch�o na madrugada
Quatro cavalos, quatro vultos
Quatro semblantes de monarca
Express�o rude estampada no rosto
Corpo de homem, quatro patas
S�o os centauros que rondam a noite
Em busca de almas perdidas
Homem cavalo campe�o da expo
Guardando o ch�o farroupilha
Diz a lenda que em noites
De Lua cheia ou de vendaval
Se escuta o bater de cascos
Amassando o pasti�al
Rangido, gritos e vultos
Em todas as dire�es
S�o os guerreiros imortais
Lutando por gera�es
Por onde passam deixam marcas
De rastros pelo ch�o
Ningu�m sabe qual o seu rumo
Ou mesmo quem s�o
E at� os mais valentes
Se dobram em rever�ncia
Mas sabem quem vem em paz
Esses guerreiros de outra quer�ncia
Quatro cavalos, quatro vultos
Quatro semblantes de monarca
Express�o rude estampada no rosto
Corpo de homem, quatro patas
S�o os centauros que rondam a noite
Em busca de almas perdidas
Homem cavalo campe�o da expo
Guardando o ch�o farroupilha