Me lembro ainda mesmo que o tempo,
Feito o vento varrendo a poeira
Levou pra longe o meu passado,
E entre n�s fechou uma porteira
Mas a saudade eterna viajante,
Seguindo o tempo bateu suas asas
Abriu a porteira me levou de volta,
Rever em sonhos a velha morada.
(Refr�o)
Estrada velha, minha saudade.
Hoje sem boi, virou rua da cidade.
Estrada velha, de minha inf�ncia,
Belo passado, preservado na dist�ncia.
A casa velha beirando a estrada,
Onde passava sempre uma boiada.
Quantas vezes deixei meus sonhos,
Com a comitiva seguir a estrada.
Fui boiadeiro na imagina��o,
Por muitas vezes sem destino certo
Pena que a poeira apagava a boiada,
E a viagem findava mais cedo.
(Refr�o)
Estrada velha, minha saudade.
Hoje sem boi, virou rua da cidade.
Estrada velha, de minha inf�ncia,
Belo passado, preservado na dist�ncia.