Frente a farsa dos inventos
Fracos de poesia
Sigo assim de rumo pouco
Crio cada dia
Transcibergen�tica, tralhascopatia
Para colorir a dor:
Maquinaria
N�o sei,
Humanidade segue um carburador
O medo do amor
Mas a natureza avisa e avia sem dor
Aos homens-rob�s
Reengrenar nossa fauna e flora
Amar nosso lugar
Sangue em seu louvor
Encarnar e agora
Artif�cios, vidas sem sabor
Traumas sem valia
Traem homens, maravilhas
Vans quinquilharias
V�u de maia dissipar
Pobres utopias
Se enganando a todo instante:
Ideologias
N�o sou
Catraca, igni��o de claustrofobia
Sigo de instante meu dia
E felicidade por aqui sai de usina
T�o denso vapor
Passar� toda a era do medo
O sol h� de esquentar
A f� em alto mar
Amem tudo agora
Como as l�grimas do tempo.