Retina luzindo lan�as
Mesmo que �ndio na guerra
Igual um cacique de antanho
Que arisco voltou pra terra!
Bigod�o ponta torcida
Que nem aspa de franqueiro
Curtido a graxa de chibo
E picum� de candieiro!
Melena rosilha a geada
Com ma�aroca no meio
Bombacha de brim antigo
Arremangada at� o joeio!
Respeitem essa estampa gaucha
Que pouco a pouco se some
Vamos salvar o que � puro
Sen�o ele se consome
Porque � gente dessa templa
Que ao rio grande deram nome!
Len�o abanando pra tr�s
Chap�u de aba quebrada
Um pala hasteado no vento
E a alma olfateando estrada!
Mango no cabo da adaga
Feitio de ma�ambar�
Tirador lambendo as botas
Jeit�o de sorro e guar�!
Espora roseta grande
Com um palmo de papagaio
Mesclada de p�lo e sangue
D�algum velhaco lacaio!