Elegia

Deixa que minha m�o errante adentre
Atr�s, na frente, em cima, em baixo, entre

Minha Am�rica, minha terra � vista
Reino de paz se um homem s� a conquista

Minha mina preciosa, meu imp�rio
Feliz de quem penetre o teu mist�rio

Liberto-me ficando teu escravo
Onde cai minha m�o, meu selo gravo

Nudez total: Todo prazer prov�m do corpo
(Como a alma sem corpo) sem vestes

Como encaderna��o vistosa
Feita para iletrados, a mulher se enfeita

Mas ela � um livro m�stico e somente
A alguns a que tal gra�a se consente
� dado l�-la!

Eu sou um que sabe!