Dei um la�o no espa�o,
Pra pegar um peda�o,
Do universo que podemos ver.
Com nossos olhos n�s,
Nossa lentes azuis,
Nossos computadores luz.
Esse la�o era um verso,
Mas foi tudo perverso,
Voc� n�o se deixou ficar.
No meu emaranhado,
Foi parar do outro lado,
Do outro lado de l�, de l�.
Ei! Hoje eu mando um abra�a�o...
Ei! Hoje eu mando um abra�a�o...
Ei! Hoje eu mando um abra�a�o...
Ei! Hoje eu mando um abra�a�o!
Um amasso, um beija�o,
Meu olhar de palha�o,
Seu orgulho t�o s�rio...
Um grande estardalha�o,
Pro meu velho cansa�o,
Do eterno mist�rio.
Meu destino n�o tra�o,
N�o desenho, disfar�o,
O acaso � o gr�o-senhor.
Tudo que n�o deu certo,
E sei que n�o tem conserto,
No sil�ncio chorou, chorou...
Ei! Hoje eu mando um abra�a�o...
Ei! Hoje eu mando um abra�a�o...
Ei! Hoje eu mando um abra�a�o...
Ei! Hoje eu mando um abra�a�o...
Ei!