Negar o caminho do meio
Se arriscar nos p�los, nos extremos
Negar os meridianos do mundo
Pra encontrar o centro de mim
Que de t�o perto, t�o dentro
Escapa a vista, os dedos n�o tocam
e de repente o que era perto
O que era certo, o que era seu
Se esconde atr�s da m�scara do invis�vel
Porque algu�m disse algo sobre olhos
Que n�o veem, cora��o que etc e tal
E a gente se conforma e se deforma
Equilibrando a covardia no caminho do meio
Mas eu quero a queda, a vertigem, o passo em falso
Negar os meridianos do mundo
Encontrar o centro de mim
Eu quero a selva, o alce, o garoto louco
Feito de um pouco a mais de medo de se dobrar ao caminho do meio
De um tanto a mais de sonho para abrir � foice
uma clareira pra dentro de si
Eu sou o passo e a queda
Eu sou o garoto louco e a selva
A foice desbravando o sonho
E a clareira pra dentro de mim